Bahia 2024

Saída: 13/11/2024 - Chegada: 27/11/2024

Essa foi uma viagem solo que fiz em novembro de 2024 que tinha como ideia inicial chegar na cidade de Cajati - SP para participar do evento Congresso Nacional e Internacional Brazil Riders (CNIBR 2024). 

Montei o cronograma e sai dia 13/11 às 3h30 da manhã tendo como primeira parada a cidade de Barreiras, distante aproximadamente 1130km de Timon. Acontece que no dia anterior já tinha apresentado tosse e sentia que não estava 100% de saúde. Durante a viagem, com um trecho longo, acabei piorando e cheguei em Barreiras com um nível extremo de cansaço, febre e calafrios.

Diante disso, decidi que não iria para Cajati e segui para a chapada Diamantina. No dia seguinte, um pouco melhor, tomei outro caminho e fui para Piatã - BA, distante aproximadamente 450km de Barreiras.   

Dias 1 e 2

Dia 6

Em Porto Seguro, fiquei acampado próximo a praia no Camping do Santinho. Por ser final de semana e um feriado, o local estava cheio de turistas, mas ainda sim conheci o museu do descobrimento, as praias do local e o centro histórico onde foi rezada a primeira missa em solo brasileiro.

Depois de turistar por Porto Seguro, era a hora de começar a volta para casa. Optei em voltar pelo litoral e assim tracei meu curso para Salvador - BA. No caminho passei por algumas estradas de terra na saída por Santa Cruz Cabrália até sair na BR 101 (um pouco de diversão não faz mal). De lá, segui até a ilha de Itaparica, peguei o ferryboat que atravessa a Baía de Todos os Santos e cheguei a terra do axé.

Naquele dia, fui recebido por Sérgio, do MC Jegue Lerdo, que prontamente me levou a sede dos Black Wolf, onde recebi apoio por 2 noites.

Dia 7

Dias 8 e 9

Em Salvador, os irmãos me levaram ao Pelourinho, que por sinal tem muitas atividades noturnas nas terças-feiras. Ainda tive a oportunidade de conhecer a praia de Itapuã e tomar um banho de mar de lavar a alma.

No dia seguinte me despedi e segui sentido Aracaju - SE, uma das capitais do nordeste que ainda não conhecia. O caminho é sensacional, passando pela linha verde e fica a apenas pouco mais de 200km de distância de salvador.

Dias 10 e 11

Chegando em Aracaju, busquei uma pousada já que não tinha conseguido apoio e ainda estava sentindo que minha saúde não estava 100%, não conseguia andar nem 100km sem que meu corpo pedisse para parar.

Mesmo assim, em Aracaju conheci o centro histórico, o teleférico que leva ao ponto mais alto e o Parque da Cidade. É claro que também aproveitei para curtir a praia.

Dias 3 e 4

Em Piatã, fui supreendido por uma paisagem incrível, excelentes cachoeiras com fácil acesso, boas opções de hospedagem e lazer.

A cidade passa uma sensação de tranquilidade, um destino turístico pouco explorado e com um potencial gigantesco, sem dúvidas foi o melhor lugar que conheci nessa viagem.

Dia 5

Aproveitei e conheci uma das muitas plantações de café onde se produz os melhores cafés do Brasil, em especial, o café aroma da chapada, plantado e cultivado por uma família da região. Paguei R$ 40, com direito a degustação, conheci o processo de produção e comprei 500g pra casa.

Ao sair de Piatã, tive a ideia de conhecer um dos destinos que há muito tempo eu tinha vontade. Em 2014 eu comprei uma passagem aérea para esse local, mas a Cia aérea cancelou o vôo e eu acabei gastando o valor estornado e não viajei. 

Apesar de tudo, a vontade de conhecer esse local histórico permaneceu e aproveitei a oportunidade para visitar Porto Seguro, litoral sul da Bahia, distante 660 km de Piatã, seguindo por belas estradas, como a BA 680, a subida para Rio de Contas - BA e a famosa Serra do Marçal, próximo a Vitória da Conquista. Esse foi o trecho de estrada mais bonito em que passei na viagem, capturei bons registros de drone.

Dia 12

Nesse dia, sai de Aracaju e decidi visitar o amigo Lúcio, motociclista que morava em Maceió-AL. Então parti em direção ao Estado de Alagoas e fui recebido na entrada da cidade por ele, que me deu apoio em seu apartamento por 2 dias. 

A noite, Lúcio me levou para conhecer a orla e fomos a Sexta do Motociclista de Maceió, um encontro em que os motociclistas da cidade se reúnem para conversar e confraternizar. Nesse dia fiz amizades e aproveitei para trocar experiências e dicas sobre o caminho.

Dias 13 e 14

Saí de Alagoas e entrei em solo pernambucano, minha ideia era conhecer Garanhuns, ainda no meu projeto de visitar as cidades mais "frias" do nordeste.

Garanhuns é conhecida como a "suíça pernambucana", não só pelo seu clima mais ameno como também pela cópia do famoso relógio de flores que funciona até hoje. 

Fiquei hospedado em pousada e no dia seguinte fui conhecer um dos mirantes da cidade. Já não estava me sentindo tão bem e por isso queria chegar o quanto antes em casa.

Saí de Garanhuns, mas antes fiz algumas imagens de drone e segui para casa. No caminho, pernoitei em Ouricuri - PE e cheguei em casa no 16º dia.

Tirando meu estado de saúde, foi uma viagem que vai ficar marcada na minha memória. A Bahia foi o ponto alto da experiência que recomendo todos os motociclistas conhecerem.

Dias 15 e 16